terça-feira, agosto 14, 2007

Portugal “Rula” – Festivais de Verão

Pois é caros amigos... já todos ouvimos falar milhares de vezes dos festivais de verão... ele é Sudoeste, é Paredes de Coura, é o Ermal e mais milhão e meio de micro-festivais de ocasião... quem vai tocar?... não importa! Já que a música é cartaz secundário (ou terciário) deste tipo de “concentração” de adolescentes e semi-adultos mais preocupados com o convívio e animação que só o álcool em excesso, as drogas (mais ou menos leves) e o sexo de ocasião podem proporcionar...

Aliada a esta juventude, mais ou menos perdida, juntam-se os “velhadas” de meia-idade (avançada) sempre a pensar que estão no auge e que se juntarem aos “putos” se vão misturar com eles... e, como sorte, apanhar uma febra ou uma costeleta mais tenrinha...

Mas, meus amigos, o conceito dos festivais de verão não só vai mudar, como JÁ MUDOU... é que precisamente este ano... houve um festival que veio REVOLUCIONAR o panorama nacional... o chamado Festival da EXPOLIMA... onde?! Claro... em Ponte de Lima... (essa capital da cultura nacional...) e veio revolucionar para todo o sempre o conceito “Festival de Verão”...
Neste festival também não há musica (como em todos os outros) mas o Vinho Tinto carrascão é Rei e quem quiser ficar “pedrado” é só cheirar um dos sovacos presentes... aliás, esse é outro dos pontos positivos dos Festivais de Verão, é o facto de serem amigos do ambiente... o de Ponte de Lima já foi mesmo considerado o festival de verão mais ecológico do país pelo facto dos presentes usarem a roupa que trajam (a rigor) há pelo menos 6 meses e sempre sem ser lavada... ah pois que não estamos cá para estragar água tão precisa nesta altura do ano para regar as hortas e apagar incêndios e... isso...

Mas afinal, além de em ambos os casos não haver música presente, quais são os outros pontos em comum entre os festivais de verão “comuns” e este novo festival?... vamos à lista:

"RASTAS" – festival que se preze tem que ter “rastas”... se na Zambujeira as rastas estão à vista e nas cabeças de centenas, já na Expolima estão mais ou menos escondidas debaixo das saias e das t-shirts... se bem que as das t-shirts de vez em quando aparecem para dar um ar da sua graça (normalmente durante o concerto do Mickael Carreira...)

SEGURANÇAS – festival que é festival tem segurança... se no Paredes de Coura esta é feita por “GUARDA-FATOS de 4 portas” que como foram despedidos da porta das “discos” do Algarve no ano anterior por andarem à porrada aos “tugas” e a apalparem as “bifas” este ano vão para os festivais... na Expolima a segurança é mais “à antiga portuguesa” com o Zé da Foice e o Manel da Enxada a monopolizarem a coisa... e acreditem que chegam e sobram... Ok... estão mais tempo na tasca a beber copos de vinho e a comer coiratos do que na porta, mas também não importa que isto é uma coisa de cariz familiar e estas gentes são do mais hospitaleiro que há...

DROGAS – já vimos como as drogas então presentes em ambos os casos, mas se no caso dos festivais mais “house-techno-trash-metal-dread-punk” o “extasy” é um problema pelos efeitos secundário que causa... já na Expolima o mesmo efeito acontece quando a Ruth Marlene começa aos saltos ou o Toy solta o “feedback” que vai em si...

Mas Ok... para quem perdeu este ano o Festival Pimba... opsssssss... Popular (ainda me aparece aí a parelha Carreira para me arrear...) aqui vos deixo o alinhamento para vos abrir o apetite para o próximo ano... A NÃO PERDER... MARQUEM JÁ NA AGENDA... e em alternativa, na folha de couve...

CARTAZ
Sexta-feira
21h Eduardo Madeira
21h30 Ruth Marlene
22h40 Mónica Sintra
24h Tony Carreira

Sábado
21h Quim Roscas e Zeca Estacionâncio
21h30 Romana
22h40 José Alberto Reis
24h Mickael Carreira

Domingo
21h Fernando Rocha
21h30 Ana Malhoa
22h40 Toy
24h Emanuel
MAI NADA...

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1 Comentários:

Às 21:20 , Blogger Ricardo Fonseca disse...

Eu vivo rodeado por aldeias, cada uma com a sua festa pirosa. O pior, é que mesmo que as evite elas acabam por "entrar" em casa. Seja porque dois meses antes vêm tocar à campainha e pedir para a festa. (ainda não perceberam que não sustento pimbas, música a altos berros, paus e bandeirinhas no ar e, muito menos, os foguetes e fogo de artificio que me acordam constantemente.), seja porque durante a mesma eu tenha de ouvir as músicas mais pimbas e parolas que alguma vez ouvi...mesmo sem sair de casa!

Não sabia que as festas têm seguranças. Aquilo não é de entrada livre e tal? Ou é para evitar que o Zé Maluco vá para casa sem pagar as imperiais?

 

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